segunda-feira, novembro 27, 2006

Minha infância hoje


Minha infância hoje
é sozinha.
Ninguém me chama,
ninguém reclama,
não fica no pique
nem me pega!
Minha infância hoje
é sozinha.
Não salto trilhos,
Não pulo cerca,
Não me escondo
Nem acho ninguém!
Minha infância hoje
é sozinha.
Já não ganho mais brinquedos,
se quiser, tenho que comprá-los!

sábado, novembro 18, 2006

Santo Antônio do Salto/ MG

Essa cachoeira é especial, existe uma gruta por trás dela que deixa o lugar inda mais fascinante!

sexta-feira, novembro 17, 2006

Santo Antônio do Salto/MG


Esse é o Salto visto do alto!
Meus primos moravam nesse lugar,
parte da minha infância eu passei visitando a família!
Zizi me levava pra ver cada nascente de água do Salto, mas o lugar que eu mais gostava era a biquinha d'água que tinha no quintal da casa dela! rsrsrs

Santo Antônio do Salto/ MG

Distrito de Ouro Preto/MG
É um lugar lindo, abençoado por tudo que é deus desse mundo!
Esse na foto é chamado de "canal do salto"...

Ce matin, ce soir...

Ce matin,
Ma montre s'est arrêtée
J'ai cassé mes lunettes
J'ai cassé le talon!
(Il n'est pas ici)
Ce soir,
Il est tard...
Y a-t-il un message pour moi?
La même chose
Il n'est pas ici!
(Jacqueline Salgado)

quinta-feira, novembro 16, 2006

La citation


"Le sourire est le baiser de l'âme."
(Michel Bouthot)
Extrait de Chemins parsemés d'immortelles pensées

quarta-feira, novembro 15, 2006

Ele "vai passar", e eu?


Meu último grande ídolo vivo!
O único ser capaz de me fazer ouvir, cantar e sentir a sua música...
O único pelo qual eu seria capaz de trocar o meu marido, me casaria com ele só pra ganhar uma canção!
Gosto mais do Chico do que gostei dos Menudos!
Prefiro a voz meio fanhosa dele do que a perfeição gutural do Brad Pitt!
Eu queria ser amiga do Chico,
trocar cartas,
discutir Câmara Cascudo,
falar de passarinho,
(ai que inveja do Tom!)
Eu até aprenderia a jogar futebol de botão
E se fosse o caso, torceria pro fluminense!
Pois é,
ele "vai passar" por aqui em dezembro,
nem que eu virasse papai Noel do avesso
conseguiria um ingresso!
Passo a detestar ainda mais o mês de dezembro,
desde 1991, quando neste mesmo mísero mês,
não pude assistir a um quadrante do Paulo Autran
porque não tinha grana!
Agora é diferente,
Tenho a grana, mas cadê o ingresso?
Daqui a pouco o Chico já vai tá com o pé-na-cova
assim como o Paulo Autran já está!
Faz mal não,
eu espero por mais 10 anos!
Fazê o quê?
Ele "vai passar" e "a gente vai levando"!

Sobre o poema

Um poema cresce inseguramente
na confusão da carne,
sobe ainda sem palavras,
só ferocidade e gosto,
talvez como sangue
ou sombra de sangue pelos canais do ser.
Fora existe o mundo.
Fora, a esplêndida violência
ou os bagos de uva de onde nascem
as raízes minúsculas do sol.
Fora, os corpos genuínos e inalteráveis
do nosso amor,
os rios, a grande paz exterior das coisas,
as folhas dormindo o silêncio,
as sementes à beira do vento,
— a hora teatral da posse.
E o poema cresce tomando tudo em seu regaço.
E já nenhum poder destrói o poema.
Insustentável, único,
invade as órbitas, a face amorfa das paredes,
a miséria dos minutos,
a força sustida das coisas,
a redonda e livre harmonia do mundo.
— Embaixo o instrumento perplexo ignora
a espinha do mistério.
— E o poema faz-se contra o tempo e a carne.
(Herberto Helder)

terça-feira, novembro 14, 2006

Nada cabe à parte que me cabe.

Por isso eu preciso de mais e mais gavetas!

A Gavetinha

Transborda a minha gaveta...
Aquele papel do fundo foi pra outra dimensão.
As traças querem mais,
E nada mais é novidade.
O espaço é curto,
O espaço sente,
Saltam as letras espremidas.

Dê-me o martelo,
Passa o serrote,
Vamos salvar noutra caixa!